Município | Veículos 2011 | Veículos 2012 | Crescimento (%) |
São Paulo | 6.622.324 | 6.738.698 | 1,76% |
Campinas | 744.550 | 770.429 | 3,48% |
Guarulhos | 487.789 | 511.041 | 4,77% |
São Bernardo do Campo | 479.350 | 496.624 | 3,60% |
Santo André | 442.533 | 457.392 | 3,36% |
Ribeirão Preto | 425.690 | 439.833 | 3,32% |
Sorocaba | 355.225 | 370.081 | 4,18% |
São José dos Campos | 341.097 | 352.124 | 3,23% |
Osasco | 329.739 | 345.192 | 4,69% |
São José do Rio Preto | 303.444 | 314.357 | 3,60% |
Jundiaí | 256.353 | 265.769 | 3,67% |
Santos | 250.081 | 255.371 | 2,12% |
Piracicaba | 237.353 | 245.614 | 3,48% |
Total | 11.275.528 | 11.562.525 | 2,55% |
Município | Automóveis 2011 | Automóveis 2012 | Crescimento (%) |
São Paulo | 4.739.236 | 4.806.460 | 1,42% |
Campinas | 513.630 | 529.587 | 3,11% |
São Bernardo do Campo | 333.559 | 343.274 | 2,91% |
Guarulhos | 325.866 | 341.318 | 4,74% |
Santo André | 319.785 | 329.653 | 3,09% |
Ribeirão Preto | 249.451 | 255.894 | 2,58% |
São José dos Campos | 238.407 | 245.844 | 3,12% |
Sorocaba | 234.159 | 243.562 | 4,02% |
Osasco | 223.056 | 232.925 | 4,42% |
São José do Rio Preto | 171.815 | 177.581 | 3,36% |
Jundiaí | 169.763 | 175.545 | 3,41% |
Piracicaba | 144.493 | 149.104 | 3,19% |
Santos | 140.313 | 142.026 | 1,22% |
Total | 7.803.533 | 7.972.773 | 2,17% |
De acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), a frota atual (dados de Agosto de 2012) de Piracicaba é de 245.614 veículos, o Quadro 3 mostra o número de veículos por categoria, do ano de 2011 (com base no mês de Dezembro) e do ano de 2012 (com base no mês de Agosto).
Categoria 1 | Ciclomotor, motoneta, motocicleta, side-car, triciclo e quadriciclo. |
Categoria 2 | Micro-ônibus, camioneta, caminhonete e utilitário. |
Categoria 3 | Automóvel. |
Categoria 4 | Ônibus. |
Categoria 5 | Caminhão, Caminhão trator, trator esteira e trator rodas. |
Categoria 6 | Reboque e semi-reboque. |
Categoria 7 | Outros |
Categoria | Nº de Veículos (2011) | % | Nº de Veículos (2012) | % |
Categoria 1 | 49.040 | 20,66% | 50.882 | 20,72% |
Categoria 2 | 26.000 | 10,95% | 27.308 | 11,12% |
Categoria 3 | 144.493 | 60,88% | 149.104 | 60,71% |
Categoria 4 | 1.312 | 0,55% | 1.329 | 0,54% |
Categoria 5 | 9.278 | 3,91% | 9.524 | 3,88% |
Categoria 6 | 7.191 | 3,03% | 7.425 | 3,02% |
Categoria 7 | 39 | 0,02% | 42 | 0,02% |
Total | 237.353 | 100,00% | 245.614 | 100,00% |
Gráfico - Evolução da frota de veículos, em 2012, no Município de Piracicaba.
Os índices, da cidade de Piracicaba, de Habitantes por Veículos e Habitantes por Automóveis, com dados do ano de 2011, são; 1,55 e 2,55, respectivamente.
Segundo dados da SEMUTTRAN, a ocupação média dos automóveis em Piracicaba é de 1,8 a 2,1 pessoas por automóvel.
Na verdade os dados comprovam o que é visto na realidade, nas ruas, muitos automóveis. A necessidade de intervenções viárias são cada dia mais explicadas pela quantidade de automóveis que circulam na cidade. Lembrando que os números apresentados aqui são apenas para a cidade de Piracicaba, no entanto, Piracicaba hoje é classificada como pólo regional. Portanto, Piracicaba recebe um considerável número de automóveis também dessas cidades que integram a sua região.
O desenvolvimento histórico da mobilidade na cidade de Piracicaba (clique aqui), mostra o processo de ‘imobilidade’ que a cidade passou, resultado de uma política de priorização do transporte rodoviário e dos carros. Conforme apresentado no Quadro 3, o número de automóveis da cidade corresponde a 60,9% da quantidade total de veículos.
Piracicaba foi um importante ponto de distribuição de mercadorias, ou mesmo ponto intermediário. A existência de 2 companhias ferroviárias e uma companhia fluvial na cidade mostrou e ainda mostra o nível de desenvolvimento no que diz respeito a transportes.
No entanto, nos dias atuais a cidade não explora mais o potencial navegável de seu rio e, assim como o Brasil, estagnou no modal ferroviário.
O que podemos concluir, por ora, é a necessidade de implementação de políticas urbanas e de educação populacional em relação aos transportes públicos coletivos. Por um lado deve existir a oferta de transporte de qualidade, e por outro, deve existir a demanda de passageiros.
Na onda da sustentabilidade os carros estão adquirindo uma imagem ruim, como o transporte ‘não sustentável’, o que não deixa de ser uma verdade, entretanto, o carro não é o vilão da história, uma vez que este oferece grande conforto e maior mobilidade. O que realmente deve acontecer é a conscientização da população quanto ao uso do transporte coletivo para viagens cotidianas, rotineiras, já que a origem e o destino desses passageiros são, geralmente, locais onde uma quantidade relativamente grande de pessoas também vão (centros comerciais e industriais, escolas, etc.). Portanto, não é o objetivo criticar a utilização dos carros, mas sim criticar a maneira que a população o utiliza.
O que podemos concluir, por ora, é a falta de comprometimento tanto do poder público (aumento da qualidade dos serviços de transporte urbano), quanto da população que ‘depende’ do automóvel para se locomover. A verdade é uma só, o governo espera pela demanda de passageiros, para que viabilize maiores intervenções, e a população espera por melhorias no sistema de transporte público. É um jogo que tende à nenhuma das partes ganhar.
Contudo, a alta demanda de automóveis na cidade obriga o poder público a intervir nos sistemas viários, – pavimentação de vias, pontes, viadutos, etc. – porém, esses projetos não acompanham o crescimento da frota (média de 0,5% ao mês, conforme mostrado acima), que portanto, nunca irá solucionar nada. Cada construção de pontes e/ou viadutos demora mais de 1 ano (ou mais… muito mais!), nesse contexto só a cidade de Piracicaba já está com uma frota de automóveis 6% maior, ou seja, no momento da inauguração essa obra já não suporta mais o fluxo de carros.
A solução, o foco, deve ser no social… As pessoas têm que mudar seus hábitos, caso contrário, o caos será instalado nas cidades.